quarta-feira, 18 de março de 2015

JESUS E OS SEUS IRMÃOS Jo 7,1-2.10.25-30 - 20.03.2015


HOMILIA

Jesus estava em Jerusalém, na ocasião da festa das Tendas. João a chama de "festa dos judeus", dando a entender que não era uma festa de Jesus. No evangelho de João, encontramos, sistematicamente, a referência genérica a "judeus" como adversários de Jesus.

Os perseguidores de Jesus foram estreitando, sempre mais, o cerco a seu redor, com o intuito de matá-lo. O Filho de Deus, porém, não ficou abalado, nem mudou seu programa de ação, temendo represálias. Sua ousadia brotava da segurança com que buscava ser fiel ao querer do Pai.

Embora ameaçado de morte, Jesus pregou abertamente em Jerusalém, defendendo sua condição de enviado e sua missão. Seus inimigos, nem de longe se davam conta da origem divina do Mestre. Por causa de seus preconceitos, detinham-se apenas na aparência humana de Jesus. Entretanto, além de ser realmente homem, ele era o enviado de junto do Pai, com a missão precisa de trazer salvação à humanidade.

Os adversários de Jesus só esperavam o momento propício para concretizar seu projecto de iliminá-lo. Não conseguiam, contudo, pôr em prática seu desígnio maligno, porque a hora de Jesus ainda não havia chegado. Só o Pai tinha poder sobre o Filho. Por conseguinte, a vida de Jesus se consumaria na hora determinada por ele. A cruz dependia do plano de Deus para Jesus. As tramas dos inimigos não tinham nenhuma importância, pois a vida de Jesus seguia um projeto sobre o qual eles não tinham o poder de influir. Nada aconteceria com Jesus, sem o consentimento do Pai.

Era necessário que o messias latente no Tora e anunciado pelos profetas e há muito falado no judaísmo chegasse e cumprisse na íntegra o seu plano salvífico. Pois, Ele é o enviado do Pai para negar todo sistema opressor e solidarizar-se com os pobres e oprimidos, fazendo-se seus irmãos e lhes comunicando a vida eterna.

Fonte Padre BANTU SAYLA

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