quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Homilia Diária - 03.09.2023


HOMILIA

"Seguindo Cristo: A Chamada à Autonegação e ao Discipulado"


Caros irmãos e irmãs em Cristo,


Hoje, ao meditarmos sobre o Evangelho, somos convidados a refletir sobre o significado profundo do discipulado e da autonegação. Este trecho nos apresenta um momento crucial na jornada de Jesus e seus discípulos, um momento que nos ensina lições essenciais sobre o seguimento de Cristo.


Jesus começa revelando aos seus discípulos um plano que envolve sofrimento, morte e ressurreição. Ele está conscientemente aceitando a vontade de Deus, mesmo que isso signifique passar por tribulações. Esta é a primeira lição para todos nós: o caminho de Deus pode envolver desafios e dificuldades, mas devemos estar dispostos a aceitá-lo com fé e confiança.


Pedro, cheio de amor e zelo por Jesus, tenta impedi-lo de seguir esse caminho de sofrimento. No entanto, Jesus o repreende, chamando-o de "satanás". Isso nos lembra de como, às vezes, nossas boas intenções podem nos levar a resistir ao plano de Deus. Devemos estar vigilantes para não nos tornarmos obstáculos em nossa própria jornada espiritual, questionando os desígnios divinos.


O ensinamento central deste Evangelho é sobre a autonegação. Jesus diz: "Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga." Essa é uma chamada profunda à renúncia de nossos próprios desejos egoístas, à disposição de suportar dificuldades e a colocar Jesus no centro de nossas vidas. O discipulado implica em abrir mão do ego e abraçar a vontade de Deus, mesmo que isso seja desconfortável.


É importante notar que Jesus não nos chama a uma vida de sofrimento pelo sofrimento, mas a uma vida de propósito. Ele nos assegura que aqueles que perdem suas vidas por causa dele as encontrarão. Isso significa que o verdadeiro significado da vida, a verdadeira riqueza espiritual, é encontrada no seguimento de Cristo. Ganhar o mundo inteiro, mas perder a si mesmo, é uma troca vazia. O caminho de Cristo nos leva a uma riqueza espiritual incomparável.


Jesus também nos lembra que, no final, seremos responsáveis perante Deus por nossas ações. Ele virá na glória de seu Pai e retribuirá a cada um de acordo com sua conduta. Isso nos desafia a viver uma vida de retidão e compromisso com os ensinamentos de Cristo.


Em conclusão, o Evangelho de hoje nos lembra que o discipulado cristão não é um caminho fácil, mas é o caminho da verdadeira vida e realização espiritual. Devemos estar dispostos a renunciar a nós mesmos, carregar nossa cruz e seguir a Cristo com fé e determinação. Ao fazê-lo, encontraremos a verdadeira riqueza espiritual e a recompensa eterna no amor de Deus. Que este Evangelho nos inspire a abraçar o chamado de Jesus com alegria e coragem, sabendo que ele é o caminho, a verdade e a vida. Amém.

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quarta-feira, 30 de agosto de 2023

Homilia Diária - 02.09.2023

 HOMILIA


Multiplicando Talentos para a Alegria do Senhor


Queridos irmãos e irmãs em Cristo,


Hoje, encontramos uma das parábolas mais poderosas e desafiadoras de Jesus, a Parábola dos Talentos, conforme registrada em Mateus 25:14-30. Nesta passagem, Jesus nos oferece uma visão profunda sobre como Deus distribui dons e recursos em nossas vidas e o que Ele espera que façamos com eles.


O mestre da parábola, representando Deus, está prestes a fazer uma jornada. Antes de partir, ele chama seus servos e lhes confia seus bens, de acordo com suas habilidades. Cinco talentos para um, dois para outro e um talento para um terceiro. Essa distribuição não é arbitrária; ela reflete a confiança que o mestre tem em seus servos, pois ele sabe do que são capazes.


Aqui, devemos refletir sobre a primeira lição: Deus nos dá dons e recursos de acordo com nossas capacidades. Cada um de nós é único, com habilidades e talentos diferentes, e Deus sabe exatamente o que podemos fazer com eles. Isso nos leva a uma pergunta importante: como estamos usando os dons que Deus nos concedeu?


Os primeiros dois servos, que receberam cinco e dois talentos, imediatamente se puseram a trabalhar e conseguiram duplicar seus recursos. Eles mostraram diligência, responsabilidade e fidelidade na administração do que lhes foi confiado. Quando o mestre voltou, eles puderam apresentar seus lucros.


Mas e o terceiro servo, que recebeu apenas um talento? Ele tomou um caminho diferente. Em vez de trabalhar e investir o talento, ele o enterrou com medo. Aqui, aprendemos uma lição valiosa sobre o medo paralisante que às vezes nos impede de agir em nossas vidas espirituais.


Quando o mestre retornou e pediu contas, os primeiros dois servos foram elogiados e recompensados. "Muito bem, servo bom e fiel!" foi a resposta que receberam. Eles foram confiados com mais responsabilidades e convidados a compartilhar a alegria de seu mestre.


Porém, o terceiro servo, devido ao seu medo e inatividade, enfrentou consequências sérias. Ele foi chamado de "servo mau e preguiçoso" e seu único talento foi retirado e dado ao que tinha mais. Ele foi lançado na escuridão, onde haveria choro e ranger de dentes.


Queridos irmãos e irmãs, essa parábola nos ensina lições profundas sobre nossa responsabilidade espiritual. Deus nos confiou dons, habilidades e oportunidades em nossas vidas. Ele nos conhece melhor do que nós mesmos e acredita em nosso potencial.


Portanto, não podemos nos permitir ser como o terceiro servo, paralisados pelo medo ou pela inatividade espiritual. Deus nos chama a usar nossos dons para o bem dos outros, para o crescimento de Seu Reino e para Sua glória. Ele nos convida a ser diligentes, responsáveis e fiéis na administração do que Ele nos deu.


Assim como os primeiros dois servos foram recompensados e convidados a compartilhar da alegria de seu mestre, Deus nos promete recompensas quando usamos nossos talentos para Seu serviço. Mas, como o terceiro servo, se desperdiçarmos nossas oportunidades, podemos enfrentar consequências dolorosas.


Portanto, hoje, quando deixarmos esta igreja, vamos refletir sobre os dons que Deus nos deu. Vamos orar por coragem e sabedoria para usá-los em Seu serviço. Vamos lembrar que Deus acredita em nós e deseja que cresçamos espiritualmente. Que esta parábola nos inspire a sermos fiéis e responsáveis servos de Deus, multiplicando os talentos que Ele nos confiou, para que, um dia, ouçamos as palavras: "Muito bem, servo bom e fiel! Venha participar da alegria do seu Senhor!" Amém.


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terça-feira, 29 de agosto de 2023

Homilia Diária - 01.09.2023

 HOMILIA


"Vigilância Espiritual: A Parábola das Dez Jovens"


Queridos irmãos e irmãs em Cristo,


Hoje, ao refletirmos sobre a parábola das dez jovens e suas lâmpadas, encontrada no Evangelho de Mateus (25:1-13), somos chamados a examinar a qualidade de nossa fé e nossa prontidão para a vinda de Cristo.


Imaginemos a cena: dez jovens saem ao encontro do noivo, representando a Igreja e todos nós que aguardamos a vinda de Cristo. Todas elas têm lâmpadas, símbolo de nossa fé e luz espiritual. No entanto, a diferença crucial entre elas está no óleo, que representa nossa intimidade com Deus, nossa busca constante pelo Senhor.


Cinco jovens são previdentes, trazendo óleo extra, uma reserva espiritual. Elas estão preparadas para a espera, para os momentos de escuridão, para as demoras. São aquelas que nutrem sua fé, que mantêm uma relação constante com Deus através da oração, meditação e ação virtuosa.


Por outro lado, as cinco jovens imprevidentes têm lâmpadas, mas não têm óleo extra. Elas confiam em sua fé superficial, em sua relação com Deus que não é alimentada. Quando a espera se prolonga, suas lâmpadas começam a se apagar. Elas percebem a necessidade de mais óleo, mas é tarde demais para encontrá-lo.


A chegada do noivo representa a segunda vinda de Cristo, um evento imprevisível. As jovens previdentes entram na festa com alegria, pois sua fé está acesa, sua relação com Deus é profunda. No entanto, as jovens imprevidentes, agora conscientes de sua falta de óleo espiritual, clamam para entrar. Mas o noivo diz: "Não vos conheço."


O ensinamento desta parábola é claro. A fé não pode ser superficial, não pode depender da fé dos outros. Devemos nutrir nossa relação com Deus, manter nossas lâmpadas espirituais acesas. Não podemos adiar essa busca espiritual, porque a vinda de Cristo é inevitável e imprevisível.


Hoje, somos chamados a examinar nossas próprias vidas. Estamos nutrindo nossa fé, mantendo nossa lâmpada espiritual acesa? Estamos buscando Deus com diligência, através da oração e do amor ao próximo? Ou estamos vivendo uma fé superficial, adiando nossa busca por Deus?


Que esta parábola nos inspire a renovar nosso compromisso com Cristo, a nutrir nossa fé diariamente, para que, quando Ele vier, possamos entrar na festa celestial com alegria e ouvir as palavras: "Vinde, benditos de meu Pai." Que a prontidão espiritual e uma fé profunda sejam nossas guias em nossa jornada de fé. Amém.

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Homilia Diária - 31.08.2023

 HOMILIA


EMPREGADO FIEL E EMPREGADO INFIEL


Caros irmãos e irmãs em Cristo,


Hoje, meditamos sobre a passagem do Evangelho de Mateus (24:42-51), na qual Jesus nos oferece uma mensagem poderosa sobre vigilância espiritual e responsabilidade cristã em nossa jornada de fé.


Jesus começa esta passagem com uma advertência que ressoa em nossos corações: "Ficai atentos, porque não sabeis em que dia virá o Senhor." Essa incerteza quanto à hora da vinda de Cristo é uma lembrança constante de que nossa vida é efêmera e que a eternidade está sempre próxima. A imagem do ladrão que vem inesperadamente nos faz refletir sobre a importância de estarmos preparados espiritualmente, porque, como diz Jesus, "na hora em que menos pensais, o Filho do Homem virá."


Aqui, a vigilância não se refere apenas a esperar ansiosamente a vinda de Cristo, mas também a uma vida de fé ativa e comprometida. É a prontidão constante para viver de acordo com os ensinamentos de Jesus, amar o próximo e crescer na graça. Devemos viver como se cada momento fosse uma oportunidade de servir a Deus e ao próximo, pois nunca sabemos quando Ele virá.


A parábola do empregado fiel e prudente nos mostra o tipo de atitude que Jesus espera de nós. Este servo é colocado como administrador responsável pelo lar do seu senhor. Ele é fiel e sábio, servindo os outros na hora certa. Isso nos lembra que, como discípulos de Jesus, somos chamados a ser mordomos responsáveis de tudo o que Deus nos confiou, não apenas bens materiais, mas também dons espirituais, tempo e amor.


No entanto, a parábola também nos alerta sobre o perigo da complacência. O empregado mau se torna negligente, perde a noção da responsabilidade e vive de forma egoísta. Ele pensa que o senhor está demorando e começa a agir de maneira indigna. Este é um lembrete importante de que nossa fé não deve ser superficial, apenas externa. Não podemos permitir que a rotina ou a distração nos afastem do amor a Deus e ao próximo.


O final da passagem, com a advertência de que o senhor voltará quando o empregado mau menos esperar, enfatiza a seriedade da nossa responsabilidade espiritual. Devemos viver nossas vidas com um coração puro, servindo a Deus e ao próximo com amor, em todos os momentos, para que não sejamos pegos despreparados.


Queridos irmãos e irmãs, a mensagem de Jesus em Mateus 24:42-51 é um chamado à ação. Somos chamados a viver nossas vidas com vigilância, prudência e amor, sempre prontos para encontrar o Senhor, seja no dia da Sua vinda ou no dia em que prestarmos contas de nossa vida diante Dele. Que possamos, através da graça de Deus, ser como o empregado fiel e prudente, vivendo com zelo e amor constante, para que, quando o Senhor vier, Ele nos encontre dignos de Sua recompensa. Amém.


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Homilia Diária - 30.08.2023

HOMILIA


A SINCERIDADE E AUTENTICIDADE DA NOSSA FÉ


Queridos irmãos e irmãs em Cristo,


Hoje, através das palavras do nosso Senhor Jesus Cristo, somos convidados a refletir sobre a sinceridade e a autenticidade de nossa fé. No Evangelho de Mateus, Jesus faz uma dura crítica aos mestres da Lei e aos fariseus, chamando-os de hipócritas. Ele os compara a sepulcros caiados, belos por fora, mas cheios de impureza por dentro.


Essa imagem de sepulcros caiados é uma metáfora poderosa para a hipocrisia. Quantas vezes em nossas vidas somos tentados a parecermos melhores do que realmente somos? Quantas vezes colocamos uma máscara de piedade e retidão para impressionar os outros? Jesus nos adverte contra essa atitude, porque, para Ele, o que importa não é a aparência externa, mas a condição de nosso coração.


A hipocrisia é um perigo constante em nossa jornada de fé. É fácil cair na armadilha de parecermos piedosos e justos, enquanto em nossos corações abrigamos pensamentos impuros, atitudes injustas e falta de amor pelo próximo. Jesus nos chama a sermos autênticos, a sermos verdadeiros seguidores Dele.


Além disso, Jesus acusa os mestres da Lei e os fariseus de construírem sepulcros para os profetas e enfeitarem os túmulos dos justos, mas ao mesmo tempo, eles confessam que são filhos daqueles que mataram os profetas. Esta é uma poderosa lição sobre a inconsistência de suas ações. Eles honram os profetas do passado, mas rejeitam os mensageiros de Deus que estão em seu meio. Jesus os chama a completar a medida de seus pais, reconhecendo que estão seguindo os mesmos passos daqueles que perseguiram e mataram os profetas.


Isso nos lembra que a fé não é apenas uma questão de palavras e rituais, mas de ações concretas. A verdadeira fé se manifesta em nosso relacionamento com Deus e com nosso próximo. Honrar os profetas do passado não tem significado se não estivermos dispostos a ouvir os profetas de hoje, aqueles que nos chamam a viver de acordo com a vontade de Deus e a justiça.


Portanto, hoje somos desafiados a examinar nossos corações e a nos perguntar se estamos vivendo uma fé autêntica. Estamos dispostos a abandonar a hipocrisia e a sinceramente buscar a vontade de Deus em nossa vida? Estamos prontos para agir com justiça e amor, não apenas em palavras, mas em nossas ações diárias?


Que o Espírito Santo nos guie e nos fortaleça para vivermos uma fé verdadeira, uma fé que não se contenta com a aparência exterior, mas que transforma nosso coração e nossa vida. Que possamos ouvir a voz de Deus nos profetas de hoje e responder com generosidade e autenticidade. Amém.


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segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Homilia Diária - 29.08.2023

 O MÁRTIR DA FÉ Mc 6,17-29


HOMILIA


Hoje celebramos o martírio de João, o Batista, aquele de quem Cristo disse: dos nascidos de mulher não há outro maior do que João, o Batista. Mas o menor no Reino do Céu é maior do que ele. É uma reflexão sobre minoridade, João escolheu a via menor, se fez pobre, vestia-se pobremente, comia gafanhotos e mel. Esta é a expressão que Mateus usa para expressar a humildade de João. E Jesus ainda diz: o menor no Reino do Céu é maior do que ele. Aqui percebemos que o Senhor demonstra que a sabedoria e o serviço estão no despojamento, na simplicidade, no profetismo sem recompensas. O profeta de Deus não é rico, nem poderá ser, e Jesus também revela que o menor, o mais pobre, o mais abandonado, o mais oprimido, no Reino de Deus, isto é, na Vontade de Deus, ainda é maior que o maior.


Falando da morte de João Batista, o Papa João Paulo II diz na Carta Encíclica “Veritatis Splendor” (cf. n. 91) que o martírio constitui um sinal preclaro da santidade da Igreja. Efetivamente, ele “representa o ponto mais alto do testemunho a favor da verdade moral.” Se são relativamente poucas as pessoas chamadas ao sacrifício supremo, há, porém, um testemunho coerente que todos os cristãos devem estar prontos a dar em cada dia, mesmo à custa de sofrimentos e de graves sacrifícios. Assim tu meu irmão, minha irmã, não podes e nem deves fugir. Gostaria que soubesses que desde o início do Cristianismo percebemos que três elementos estão quase sempre unidos: testemunho, profecia e doação da própria vida. É verdadeiramente necessário um compromisso, com estas três vias, por vezes heroicas, para não ceder, até mesmo na vida cotidiana: em casa com o marido, com os filhos, colegas do trabalho, com os familiares de perto ou de longe. É necessário saber que as dificuldades nos levam ao compromisso para viver na totalidade o Evangelho.


O exemplo heroico de João Batista nos deve fazer pensar nos mártires da fé que, ao longo dos séculos, seguiram corajosamente as suas pegadas. De modo especial, voltemos à mente os numerosos cristãos que, no mundo inteiro, foram vítimas do ódio, e da perseguição religiosa. Mesmo hoje, em algumas partes do mundo, os fiéis continuam a ser submetidos a duras provações, em virtude da sua adesão a Cristo e à sua Igreja. Os impérios opressores que existiram na história continuaram deixando seus mártires. Seus projetos elitistas e imperialistas fizeram com que seus chefes continuassem a embriagar-se com o sangue dos mártires. Portanto, o martírio não deve ser buscado por ninguém. Em última palavra, o martírio é uma graça de Deus. Mas, dele não se deve fugir, se é necessário dar o testemunho e para defender a vida do povo. Jesus também nos ensina que não devemos ter medo daqueles que matam o corpo. Por isso, dar a vida é a melhor forma de amor, a exemplo de Jesus que nos amou até o extremo.


O máximo do amor é dar a vida pelos seus. Deste modo, a vida não é tirada, mas é dada livremente. Foi isso que fez São João Batista em meio à crueldade que ameaçava a fidelidade conjugal: lutou, e sendo testemunha e testemunho fiel, derramou seu sangue, pagando com a própria vida. Ontem como hoje, o banquete dos criminosos continua sendo regado a sangue, como foi o de Herodes como nós ouvimos no Evangelho de hoje. Por isso, lembrar a morte de João Batista é não deixar morrer sua história, é recordar o seu testemunho, sua profecia e sua coragem; é lembrar que, se preciso for, todos devemos estar dispostos a lavar as nossas vestes e as branquear no sangue do Cordeiro (Ap 7,14).


Pai, que as contrariedades da vida jamais me intimidem e impeçam de seguir adiante, cumprindo minha missão de evangelizador.

Fonte https://homilia.cancaonova.com/

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domingo, 27 de agosto de 2023

Homilia Diária - 28.08.2023

 A hipocrisia é uma tentação para a nossa vida


HOMILIA


Somos pessoas religiosas por vocação, pelo batismo, pela graça de servirmos a Deus, por isso precisamos estar sempre vigilantes contra a tentação da hipocrisia

“Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós fechais o Reino dos Céus aos homens. Vós, porém, não entrais, nem deixais entrar aqueles que o desejam” (Mateus 23,13-14).


Toda e qualquer hipocrisia deve ser condenada e combatida. Jesus não está combatendo os homens, pelo contrário, Ele está combatendo a hipocrisia reinante nos homens religiosos da sua época. Nós, que somos pessoas religiosas por vocação, pelo batismo, pela graça de servirmos a Deus, precisamos estar sempre vigilantes contra a tentação da hipocrisia.


O que é a hipocrisia? Sabemos o que é certo e o que é errado, temos uma facilidade para condenar o erro e a fraqueza dos outros, apontar quem está certo ou errado, mas temos uma facilidade ainda maior para absolvermos nossos próprios erros. Temos até uma postura sempre de desculpa com as nossas falhas e com os nossos limites.


Não é que precisamos ter uma postura de aceitar tudo que está errado no mundo, pelo contrário, não podemos cair num modo de vida farisaico, que tem, realmente, a capacidade de apontar o dedo, de ver que o erro é esse ou aquele e dizer: “Eu não cometo aquilo que os outros cometem, mas eu cometo outros erros e pecados”. O que precisamos fazer? Precisamos nos corrigir, deixar-nos converter a cada dia, colocar-nos numa atitude de vigilância, e colocar a nossa “barba de molho” a cada dia, sem jamais levantar o dedo para condenar essa ou aquela pessoa.


Não vejo o Mestre Jesus condenando nem discriminando ninguém. Eu vejo o Mestre Jesus amando os pecadores que acharíamos os piores pecadores da sua época. Contudo, eu vejo Jesus condenando qualquer hipocrisia.


Não podemos ser diferentes, temos de prestar atenção no que fazemos, no que falhamos, como nos portamos diante dos outros, porque a hipocrisia vai ser sempre uma tentação para a nossa vida.


Os humildes se corrigem e se deixam corrigir; os hipócritas e orgulhosos se fecham e não são corrigidos. Que Deus nos mostre a via da humildade que nos santifica sempre.


Deus abençoe você!

Fonte Padre Roger Araújo

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sábado, 26 de agosto de 2023

Homilia Diária - 27.08.2023

 A AFIRMAÇÃO DE PEDRO Mt 16,13-19


HOMILIA


Na narrativa de Mateus encontramos duas de suas características dominantes. Ele acentua a dimensão messiânica de Jesus e já apresenta sinais da instituição eclesial nascente. Escreve na década de 80, quando os discípulos de Jesus oriundos do judaísmo estavam sendo expulsos das sinagogas que até então frequentavam. Ele pretende convencer estes discípulos de que em Jesus se realizam suas esperanças messiânicas moldadas sob a antiga tradição de Israel. Daí o acentuado caráter messiânico atribuído a Jesus por Mateus. Os cristãos, afastados das sinagogas, começam a estruturar-se em uma instituição religiosa própria, na qual a figura de referência é Pedro, já martirizado em Roma. Pedro é apresentado como o fundamento da Igreja e detentor das chaves do Reino dos Céus.


Ó Deus, hoje nos concedeis a alegria de festejar S. Pedro e S.Paulo… apóstolos que nos deram as primícias da fé. Estamos aqui como Igreja a reconhecer a unidade de fé que viveram na diversidade de missão. Por isso os celebramos juntos. Sua fé em Jesus foi força que encontraram para suas vidas e para sua missão. O Espírito moldou seus corações de tal modo que puderam, como diz Paulo, dizer: “Para mim, viver é Cristo” (Fl 1,21). Pedro faz a primeira expressão de fé do discípulo: “Tu és o Messias, o Filho de Deus Vivo” (Mt 16.16). Eu tenho a tentação de ver Pedro mais ligado à tradição e Paulo como um tipo mais avançado e rebelde. Os dois eram parecidos. Vemos Pedro romper com a tradição judaica e entrar em casa de pagãos consciente de que não devia chamar de impuro o que Deus declarara puro (At 10,15). Pedro abre as portas do paganismo ao Evangelho, no Concílio de Jerusalém, tachando a tradição judaica de um jugo impossível de suportar (At.15,10). Era uma grande libertação que fazia dentro de si mesmo pela ação do Espírito. Essa posição liberou a Igreja. Esse ato dá liberdade total a Paulo para evangelizar os pagãos (v.12). Paulo tão forte na liberdade, mantém tradições judaicas como cortar cabelos para cumprir um voto (At 18,18) e, por causa dos judeus, circuncidar Timóteo que tinha pai grego (At 16,3). A fé professada por Pedro se dá em um momento crucial da vida de Jesus, e O anima a seguir rumo à Paixão. Pedro recebe uma bem-aventurança: “Feliz és tu Simão, pois não foi um ser humano que te revelou isso, mas meu Pai que está nos céus”. Tem o dom de ser pedra de alicerce sobre a qual Jesus constrói a Igreja e lhe dá o poder de ligar e desligar (Mt 16,17-19). Paulo reconhece a ação do Espírito: “Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé” (2Tm 4,7).


Deram a vida pela Igreja e por Cristo. Rezamos no prefácio: “Unidos pela coroa do martírio, recebem igual veneração”. Eles têm consciência durante sua vida de que a perseguição que sofrem é por causa do Evangelho. Herodes desencadeou a perseguição sobre a Igreja; Matou Tiago e prendeu Pedro para apresentá-lo ao povo e ser morto. Ele foi libertado da prisão por um anjo (At 12,1-11). Paulo tem consciência do fim: “Já estou para ser derramado em sacrifício; aproxima-se o momento de minha partida” (2Tm 4,8). Os dois têm a experiência de que são protegidos pelo Senhor: “O Senhor esteve a meu lado e me deu forças” (v. 17); Pedro reconhece: “Agora sei que o Senhor enviou seu anjo para me libertar do poder de Herodes e de tudo o que o povo judeu esperava” (v.11).


O ensinamento desta festa à Igreja é a abertura à tradição e ao acolhimento da novidade para ser fiel. A Igreja tem que se voltar sempre para o dinamismo destes dois homens que deram a vida pelo evangelho. Eles nos ensinam. Não podemos ficar na superficialidade e celebrar sem refletir o que os fez grandes. Eles não só são colunas da fé, mas também dão rumos para seu futuro. Vivemos tempos nos quais há tendências de voltar à tradição pela tradição e à novidade pela novidade. Mas devemos partir da fé que professamos em cada celebração.


A Igreja celebra Pedro e Paulo no mesmo dia porque trabalharam na unidade da fé e na diversidade de modalidades. Sua força apostólica está na fé em Jesus. Pedro e Paulo não se diferem pelo apego à tradição ou inovação, mas pelo campo. Ambos têm a tradição que preserva e a inovação que assume caminhos novos. Ambos vivem da fé.


Unidos pelo martírio recebem igual veneração. Sofrem por causa do Evangelho. Herodes prende Pedro e Paulo está preso em Roma com a consciência de ter combatido o bom combate e guardado e fé. Ambos sabem que o Senhor esteve sempre com eles.


O ensinamento desta festa é a abertura à tradição e o acolhimento da novidade para ser fiel. Eles são colunas da Igreja, mas também dão rumos. Há tendência de voltar à tradição pela tradição ou ir à novidade pela novidade. Como Pe. Vitor Coelho dizia: a Igreja não é de bronze, pois enferruja. É uma árvore que cresce porque tem ramos novos e permanece porque tem tronco.


Celebrando S. Pedro e S. Paulo nós celebramos a ação de Deus em Jesus para implantar o seu Reino no mundo. Ele usou duas luvas de briga: uma grosseira, Pedro, e outra mais caprichada, Paulo. Por que essa diferença?


Os dois implantaram a Igreja de Deus em dois mundos diferentes, mundo judeu e mundo pagão. Missão diferente, mas o mesmo fim. Diferente é o modo de compreender a fé. Isso enriquece. O judaísmo tende ao ritualismo; o paganismo tende a um modo mais livre de vida. A Igreja se enriquece com esses dois modos de entender.


Eles se fundam na fé. Pedro e Paulo vivem Jesus. Mesmo passando na boca do leão, foram salvos e preservados. Deram a vida por Jesus. Eles falavam grosso e tinham o que dizer sobre Deus. Eu e você, o que temos feito no que toca a nossa fé em Deus?


Pai consolida minha fé, a exemplo do apóstolo Pedro que, em meio às provações, soube dar, com o seu martírio, testemunho consumado de adesão a Jesus.

Fonte https://homilia.cancaonova.com/

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sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Homilia Diária - 26.08.2023

 JESUS E A HIPOCRISIA FARISAICA Mt 23,1-12


HOMILIA

Estamos na liturgia de hoje, diante de uma critica a religião falseada pela ausência de ética verdadeira, o culto fantasiado em ritos que não expressam a experiência de Deus e a sua soberana vontade.  Somente a vivência da Aliança garante unir comportamento e culto, vida e religião, moral e mística.  Esta fidelidade à Aliança é a pregação profética dirigida aos sacerdotes e a crítica de Jesus aos escribas e fariseus. 

Jesus denuncia a hipocrisia dos que se consideram mestres em Israel porque, conhecendo a crítica dos profetas, apresentam-se como justos, isto é, observantes, unindo a vida ao culto, mas, na realidade, atraem com sua observância a atenção dos homens para si mesmos e não para Deus, ao buscarem a admiração e o reconhecimento como pessoas dignas de honra. 

A hipocrisia, portanto, diz respeito, ainda que de forma subtil, também à incoerência entre religião e ética, expressando a não autenticidade do culto ou de vida, quando há observância.  Jesus se mostrou intransigente contra a hipocrisia farisaica até porque atinge a fé na sua pessoa e no seu ministério.  Só foi intolerante, em relação aos pecadores, contra os escribas e fariseus.  Para convocá-los e denunciar-lhes a dureza de coração, afirma que os publicanos e as prostitutas os precediam no Reino de Deus (Mt 21,31).  Em contrapartida, a hostilidade deles confirma que a hipocrisia é o pior obstáculo a impedir o caminho salvífico proposto por Jesus que supõe o assentimento da fé. 

Jesus que é a Luz se torna, paradoxalmente, a cegueira do fariseu ao desvendar-lhe a hipocrisia.  Podemos, portanto, afirmar que se trata de um visar os próprios interesses e a não os de Deus, ainda que aparentemente afirmando-os, impossibilitou, espantosamente, que homens religiosos e de estrita observância reconhecessem o Messias por eles esperado, e favoreceu que impedissem à muitos de reconhecê-lo.

     Por ser o ideal cristão muito elevado a nossa justiça deve exceder a dos escribas e dos fariseus e temos de ser perfeitos como o Pai celeste é perfeito. Os fiéis de Cristo independentemente da busca sincera ou não de coerência, podem ser vistos ou podem se ver como hipócritas, isto é, merecedores da repreensão de Jesus: fazei e observai tudo quanto vos disserem.  Mas não imiteis as suas ações, pois dizem e não fazem.  Entretanto, há que se distinguir.  Uma coisa é não buscar a coerência de vida entre o que se crê e o que se celebra, fantasiando a religião, ritualizando os sacramentos, esvaziando a fé de seus compromissos.  Outra coisa é admitir a condição do homem fraco, falível e pecador que, mesmo buscando avidamente a coerência, descobre-se sempre em defasagem entre a mensagem e suas exigências e, por isso, vive a fé com humildade, em estado permanente de conversão e de busca constante do verdadeiro rosto de Deus.

Fonte https://homilia.cancaonova.com/

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quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Homilia Diária - 25.08.2023

DE QUE MODO AMAS A DEUS? Mt 22, 34-40


HOMILIA


Rezando e lendo o Evangelho, indo à Missa aos Domingos e Dias Santos de Guarda, pensando nas três pessoas da Santíssima Trindade, ouvindo e divulgando a sua Palavra, acreditando em Jesus. De que modo nós amamos as pessoas que fazem parte do nosso dia-a-dia na família, na escola e que são próximas a nós? Respeitando, evitando uma briga, não roubando, não prejudicando, sorrindo, cumprimentando, perdoando, tolerando, ajudando, demonstrando interesse, compreendendo, falando bem, mostrando seus erros, corrigindo, não sendo falso, mas amigo de verdade, não fazendo fofoca, não estragando as coisas dos outros, não fazendo bagunça durante às aulas, não tendo inveja e não desejando o mal a ninguém, não fazendo brincadeiras de mal gosto, obedecendo os professores e os pais, tendo pena e ajudando: os cegos, mendigos, paralíticos e outros deficientes, etc. Sendo honesto, dando esmola a um pobre, não mentindo, não sendo fingido, não caluniando, não guardando rancor, não tendo ódio, não sendo preguiçoso, não divulgando os defeitos dos outros, não ofendendo, não fazendo gozação, enfim, procurando acertar mais e errar menos, querendo para os outros exatamente o que desejamos para nós.


Cristão é aquele que vive o amor de Cristo e trabalha para construir um mundo melhor, combatendo as coisas erradas, por exemplo. O cristão cresce, ou se valoriza como pessoa, quando ele se preocupa com o verdadeiro desenvolvimento dos outros. Quando procura viver como irmão. E é esse amor fraterno que dá sentido a nossa vida e à vida das outras pessoas. Mas será que vivemos sempre esse amor fraterno? Será que no nosso dia-a-dia na família, na escola, no trabalho, nós nos esforçamos realmente para que este mundo seja melhor? Recebemos de Deus a tendência natural para fazermos o que Ele nos manda, de maneira que não podemos insurgir-nos, como se Ele nos pedisse uma coisa extraordinária, nem orgulhar-nos, como se déssemos mais do que aquilo que nos é dado. Ao recebermos de Deus o mandamento do amor, possuímos imediatamente, desde a nossa origem, a faculdade natural de amar. Não foi a partir do exterior que fomos por ela formados; e isto é evidente, porque procuramos naturalmente aquilo que é belo; sem que no-lo ensinem, amamos aqueles que nos são aparentados, pelos laços do sangue ou de uma qualquer aliança; enfim, de boa vontade damos provas de benevolência aos nossos benfeitores. Ora, haverá coisa mais admirável do que a beleza de Deus? Haverá desejo mais ardente do que a sede provocada por Deus na alma purificada, que exclama com emoção sincera: «Desfaleço de amor» (Cant 2, 5)? Esta bondade é invisível aos olhos do corpo, só podendo ser captada pela alma e pela inteligência. Sempre que iluminou os santos, deixou neles o aguilhão de um grande desejo, a ponto de eles exclamarem: «Ai de mim, que vivo no exílio» (Sl 119, 5), «Quando poderei eu chegar, para contemplar a face de Deus?» (Sl 41,3), «Desejo partir para estar com Cristo» (Fil 1, 23) e «A minha alma tem sede do Senhor, do Deus vivo» (Sl 41, 3). É assim que os homens aspiram naturalmente ao belo. Mas aquilo que é bom é também supremamente amável; ora, Deus é bom; portanto, se todas as coisas procuram o que é bom, todas as coisas procuram a Deus. Se o afeto dos filhos pelos pais é um sentimento natural, que se manifesta no instinto dos animais e na disposição dos homens para amarem as mães desde tenra idade, não sejamos menos inteligentes do que as crianças, nem mais estúpidos do que os animais: não nos apresentemos diante de Deus que nos criou como estrangeiros sem amor. Mesmo que não tivéssemos compreendido, pela Sua bondade, Quem Ele é, devíamos ainda assim, apenas pelo fato de termos sido criados por Ele, amá-Lo acima de tudo, e permanecer ligados à memória do que Ele é, como as crianças permanecem ligadas à memória de sua mãe pelo amor que essa lhe dedicou.


Só o amor de uma mãe pode tornar agradável a Deus a ação do homem: “Compreendo tão bem, que somente o amor pode nos tornar agradáveis ao Senhor, que isso constitui minha única ambição. O amor “é tudo.” O homem poderia fazer coisas grandiosas, mas sem o amor, permaneceriam vazias, completamente desvitalizadas como um corpo sem alma. Seu valor não depende da grandiosidade, mas do amor com o qual foram idealizadas e realizadas. O amor é o único elemento que pode plasmar e dar finalidade dignamente a todo o agir humano. “Com amor, não caminho apenas, ponho-me a voar.” Você já compreendeu que só o amor que você viver será agradável a Deus? Como você tem vivido o amor com o próximo? Você sabia que ser santo é amar? De que modo amas a Deus?


Pai, grava no meu coração o mandamento do amor a Ti e ao meu semelhante, de modo que toda a minha ação encontre seu sentido nesta dupla fidelidade.

Fonte https://homilia.cancaonova.com/

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