terça-feira, 21 de maio de 2024

Homilia Diária - 23.05.2024


 HOMILIA

A Radicalidade da Santidade: Um Chamado à Pureza e à Paz


Queridos irmãos e irmãs em Cristo,


O Evangelho de hoje, retirado de Marcos 9:41-50, nos desafia a uma reflexão profunda sobre a santidade e a seriedade com que devemos tratar o pecado em nossas vidas. Jesus utiliza uma linguagem radical para nos mostrar a urgência de vivermos uma vida santa e pura. Ele começa com uma promessa de recompensa para aqueles que realizam atos de bondade, mesmo os mais simples, como dar um copo de água por causa de Cristo (v. 41). Este pequeno gesto nos lembra que nossas ações, por menores que sejam, têm um grande valor aos olhos de Deus.

Jesus, então, aborda o escândalo e o pecado de uma forma contundente. Ele diz que é melhor para alguém ter uma grande pedra de moinho atada ao pescoço e ser lançado ao mar do que escandalizar um dos pequeninos que creem (v. 42). Esta imagem poderosa nos alerta sobre a gravidade de levar outros ao pecado. Devemos ser exemplos de fé e pureza, especialmente para os mais vulneráveis e impressionáveis.

Nos versículos seguintes, Jesus fala sobre a necessidade de cortar fora tudo o que nos leva a pecar. "Se tua mão te leva a pecar, corta-a" (v. 43); "Se teu pé te leva a pecar, corta-o" (v. 45); "Se teu olho te leva a pecar, arranca-o" (v. 47). Estas palavras não devem ser interpretadas de forma literal, mas sim como uma metáfora para a seriedade com que devemos tratar o pecado. Jesus nos chama a tomar medidas drásticas para evitar tudo o que nos separa de Deus. Ele nos exorta a remover de nossas vidas qualquer coisa que nos leve a pecar, mesmo que isso signifique fazer sacrifícios dolorosos.

Jesus também nos fala sobre a Geena, um lugar de sofrimento eterno, onde "o seu verme não morre e o fogo não se apaga" (v. 48). Esta imagem nos lembra das consequências eternas do pecado não arrependido. A escolha que fazemos entre seguir a Cristo ou ceder ao pecado tem implicações não apenas para esta vida, mas para a eternidade.

Nos versículos finais, Jesus fala sobre o sal: "O sal é bom, mas se o sal se tornar insípido, com que lhe restituireis o tempero? Tende sal em vós mesmos e vivei em paz uns com os outros" (v. 50). O sal, aqui, representa nossa fidelidade e integridade espiritual. Como seguidores de Cristo, somos chamados a preservar a pureza de nossa fé e a exercer uma influência positiva no mundo. Viver em paz uns com os outros é uma manifestação dessa santidade, mostrando que a verdadeira pureza não é apenas interna, mas também se reflete em nossas relações com os outros.

Queridos irmãos e irmãs, este Evangelho nos desafia a uma introspecção sincera. Precisamos examinar nossas vidas e identificar o que precisa ser "cortado" para que possamos viver plenamente em Cristo. Somos chamados a uma vida de radicalidade na santidade, não como um fardo, mas como um caminho para a verdadeira liberdade e paz interior.

Que o Espírito Santo nos guie e nos dê a força para fazer os sacrifícios necessários, para que possamos ser sal da terra e luz do mundo, vivendo em paz e santidade.

Amém.

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